O problema é que os guias são muito, muito ruins de fotografia! Como exemplo, eu peguei duas fotos do Taj Mahal. Na primeira, o guia não entendeu muito bem a idéia de tópico da foto. Numa foto com o Taj, tipo, seria legal conseguir um ângulo onde o Taj aparecesse:
Mas tudo bem, lição aprendida, da próxima vez eu escolho o ângulo e aviso pro guia certinho: olha, é assim, nessa orientação, eu fico aqui no canto, enquadra desse jeito. E ele dá um jeito de errar, além de não centralizar a foto, ainda esquece de acionar o flash:
Estou certo que você vai perguntar: ah, mas a câmera é digital, por que você não tira outra foto quando perceber que a primeira saiu ruim? O problema é que lugares como o Taj são muito, muito concorridos, e pra conseguir um espacinho nos pontos bons pra tirar foto, você precisa enfrentar hordas de outros turistas, chegando até a ter filas.
No máximo, você consegue uma janela de 30 segundos no point, tempo que você tem que aproveitar pra configurar a câmera, posar e tirar a foto. E se errar, vai ter um monte de gente atrás de você, não dá pra ter segunda chance, você precisa voltar lá pro final da fila.
Qual a solução então? Se você estiver sozinho, o melhor é ignorar o guia, e pedir pra outro turista tirar sua foto! Na hora de fazer a prospecção, procure os turistas que têm a maior câmera possível pendurada no pescoço: usualmente, se o cara gasta bastante grana com equipamento, é porque sabe o mínimo de fotografia.